jan 25, 2022 | Saúde
Não dá para negar que o tratamento para o câncer de próstata, assim como para qualquer outro tipo de câncer, pode ser um tanto quanto agressivo, o que pode acabar causando inúmeras dúvidas em pacientes a respeito da vida sexual após vencer esse câncer.
Muitos homens não sentem disposição para manter uma vida sexual ativa ao passar por um câncer como esse, isso acontece por fatores como a localização do tumor na região pélvica, mas também devido à preocupação, cansaço e intensidade do tratamento.
Vencer o câncer é uma grande conquista e após tanto tempo de tratamento, a vida do paciente, finalmente, começa a voltar à normalidade. Sendo assim, é natural voltar a sentir suas necessidades sexuais, mas será que é possível manter tudo como era antes do câncer?
Neste artigo, a Clínica Urodinâmica esclarecerá essa dúvida. Acompanhe a leitura!
Os riscos pós-tratamento
Em geral, o câncer de próstata pode ser tratado por meio de duas técnicas, sendo elas, a radioterapia e a prostatectomia – cirurgia que remove toda a próstata.
A disfunção erétil pode ser um efeito colateral dos dois tipos de tratamento. Sendo que, a intensidade do problema varia para cada um e também pode estar relacionado com outros fatores como diabetes, colesterol alto e tabagismo, que funcionam como um agravante para essa situação.
De volta à vida sexual
Se não houver nenhum tipo de complicação durante o período de recuperação, o paciente deverá questionar seu médico quando poderá voltar a ter suas relações. Em homens que não conseguem ter ereções após a cirurgia ou em casos de ereções parciais, há a possibilidade do uso de medicações estimulantes de ereção.
Cabe ressaltar que nem todos os pacientes precisam dessa medicação. Muitos, de forma natural, podem se sentir aptos e dispostos a dar continuidade a sua vida sexual.
O desempenho sexual do homem operado também não é afetado, porém perde-se a capacidade do corpo do homem produzir o sêmen em casos do tratamento cirúrgico do câncer, pois o procedimento remove próstata e vesículas seminais, órgãos produtores do líquido seminal.
A falta de ejaculação não significa que o paciente não sentirá mais prazer. A ejaculação tem uma finalidade apenas reprodutiva.
Ainda ficou com alguma dúvida? Procure um urologista em nossa clínica, entre em contato!
nov 12, 2021 | Saúde
O mês de novembro é dedicado a conscientização da saúde masculina, e a campanha do Novembro Azul reafirma a importância de focar a atenção nos tumores urológicos.
O câncer de próstata, segundo mais comum entre os homens, é a causa de morte de 28,6% da população masculina, e de acordo, com um estudo do Instituto Nacional do Câncer (INCA), no Brasil, um homem morre a cada 38 minutos devido a enfermidade.
Esse número alto de mortes ocorre, infelizmente, porque a maioria dos homens só descobrem o câncer quando os sintomas estão fortes e a doença está em um estágio avançado.
Nesse artigo você vai encontrar todas as informações que precisa saber sobre o câncer de próstata. Continue a leitura!
O que é a próstata?
A próstata é uma glândula do sistema reprodutor masculino, que pesa cerca de 20 gramas, e se assemelha a uma castanha. Ela localiza-se abaixo da bexiga e sua principal função, juntamente com as vesículas seminais, é produzir o esperma.
Fatores de risco
Existem alguns fatores de risco que podem aumentar as chances de um homem desenvolver câncer de próstata, são eles:
- Idade – Estudos apontam que tanto a incidência, quanto a mortalidade aumentam significativamente após os 50 anos.
- Histórico familiar – Pai ou irmão com câncer de próstata antes dos 60 anos podem demonstrar tanto fatores genéticos, quanto hábitos alimentares e estilo de vida de risco de algumas famílias.
- Sobrepeso e obesidade – O excesso de gordura no corpo aumenta o risco de câncer de próstata avançado.
Quais os sinais e sintomas?
Quando em estágio inicial, o câncer de próstata tem evolução silenciosa, e em geral, os pacientes não apresentam nenhum sintoma. Entretanto, quando apresentam, estes são semelhantes aos de crescimento benigno da próstata, sendo:
- Dificuldade de urinar;
- Necessidade de urinar mais vezes durante dia ou à noite.
Na fase avançada, os sintomas mais comuns podem ser a dor óssea e sintomas urinários ou, quando mais graves, infecção generalizada ou insuficiência renal.
Prevenção
Estudos comprovam que uma um dieta rica em frutas, verduras, grãos e cereais integrais, com menos gordura (principalmente as de origem animal) ajuda a diminuir o risco de câncer, e outras doenças crônicas não-transmissíveis.
Além disso, outros hábitos saudáveis também são recomendados, como:
- A prática diária de atividade física;
- Índice de Massa Corporal (IMC) adequado;
- Diminuir o consumo de álcool;
- Não fumar.
Detecção precoce
A detecção precoce do câncer de próstata é uma estratégia utilizada para encontrar um tumor numa fase inicial, que possibilita maior chance de um tratamento bem sucedido.
Ela é feita através da investigação com exames clínicos, laboratoriais, endoscópios ou radiológicos de pessoas com sinais e sintoma sugestivos da doença.
Como é feito o diagnóstico?
Para investigar a presença ou não do câncer de próstata, são feitos basicamente dois exames iniciais:
- Exame de toque retal – Nesse exame o médico avalia tamanho, forma e textura da próstata, introduzindo o dedo protegido por uma luva lubrificada no reto. Este exame permite palpar as partes posterior e lateral da próstata.
- Exame de PSA – Esse é um exame de sangue que mede a quantidade de uma proteína produzida pela próstata – Antígeno Prostático Específico (PSA). Níveis altos dessa proteína podem significar câncer, mas também doenças benignas da próstata.
A confirmação do câncer de próstata é feita através de uma biópsia. Nesse exame são retirados pedaços muito pequenos da próstata para serem analisados no laboratório.
A indicação da biópsia depende do toque retal e valores de PSA.
Quais as formas de tratamento?
Para a doença localizada, ou seja, que só atingiu a próstata e não se espalhou para outros órgãos, os tratamentos que podem ser oferecidos são:
- Cirurgia;
- Radioterapia;
- Observação vigilante (em situações especiais).
Para a doença localmente avançada, pode ser recomendado:
- Radioterapia;
- Cirurgia em combinação com tratamento hormonal.
Para a doença metastática, ou seja, quando o tumor já se espalhou para outras partes do corpo, o tratamento mais indicado é a terapia hormonal.
A escolha do tratamento mais adequado deve ser individualizada, e é definida após médico e paciente discutirem os riscos e benefícios de cada um.
out 20, 2021 | Saúde
Apesar da divulgação de diversas informações sobre o durante e o pós procedimento, muitos homens ainda resistem em fazer a vasectomia por medo de que a intervenção cirúrgica cause impotência sexual.
Entretanto, não há qualquer relação entre virilidade e esterilidade, e a partir da leitura desse artigo você entenderá o porquê. Acompanhe!
O que é a vasectomia?
A vasectomia é um método de contracepção cirúrgica recomendada para homens que não desejam mais ter filhos. Se trata de uma intervenção cirúrgica simples, rápida e segura, que não requer internação hospitalar e é feita por um urologista no consultório médico, sob anestesia local.
Na vasectomia, o médico corta os canais responsáveis por conduzir os espermatozoides dos testículos ao pênis. Dessa forma, os espermatozoides não são liberados durante a ejaculação, evitando que o óvulo seja fecundado e que ocorra a gravidez.
O homem que se submete à vasectomia continua ejaculando normalmente, embora o sêmen deixe de conter espermatozoides. E para que seja confirmado o sucesso da cirurgia, o urologista encarregado do procedimento solicita ao paciente que realize um exame espermograma, que mede a presença e quantidade de espermatozoides no sêmen.
De acordo com a legislação brasileira, o paciente que deseja se submeter à vasectomia deve ter no mínimo 25 anos ou pelo menos dois filhos nascidos vivos.
Virilidade x Esterilidade
Apesar de muitos associarem a vasectomia à impotência, do ponto de vista biológico essa associação não faz nenhum sentido. Afinal, não existe nenhum prejuízo ou vantagem orgânica com relação à potência ou à performance sexual e, ao contrário do que muitos pensam, a libido do homem que se submete à vasectomia tende a aumentar – e não diminuir – devido a maior produção de testosterona, o hormônio responsável por aumentar a libido.
A vasectomia é uma cirurgia feita apenas nos canais deferentes, ou seja, canais que estão dentro do escroto. Sendo assim, o pênis não é afetado e dessa forma não é possível que o procedimento cause impotência. No entanto, o que pode ocorrer é que no momento da relação sexual, alguns homens fiquem ansiosos, o que dificulta a ereção, especialmente durante as primeiras semanas, enquanto a região genital ainda está dolorida, por exemplo.
Saiba mais, entre em contato com a nossa Clínica Urodinâmica
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set 13, 2021 | Urologia Adulto
Os cálculos renais – conhecidos popularmente como pedras nos rins – são formações endurecidas nos rins ou nas vias urinárias, resultantes do acúmulo de cristais existentes na urina. A condição, considerada um problema bastante comum, pode provocar dores abdominais súbitas e intensas, acompanhadas de náuseas e alterações no funcionamento da bexiga.
Os cálculos renais na maioria dos casos são eliminados naturalmente, ou seja, sem a necessidade de intervenção cirúrgica. No entanto, a cirurgia de retirada de pedra nos rins pode ser necessária dependendo da gravidade da situação.
Uma avaliação individualizada de uma série de fatores, é necessária, para determinar se o procedimento cirúrgico é o tratamento mais recomendado para o paciente.
Como definir a melhor opção de tratamento para o cálculo renal?
Depois de diagnosticado e confirmado a presença do cálculo renal, o paciente deve procurar a melhor opção de tratamento para o seu caso. Pois, quando não tratada, as pedras nos rins podem migrar para o ureter e causar diversas complicações, como dilatação das vias urinárias, infecção generalizada através do sangue, infecções no trato urinário, e nos casos mais severos, óbito.
Ao definir o melhor tratamento, o urologista considera determinados aspectos essenciais, dentre eles, podemos citar: o tamanho e localização das pedras, gravidade do caso, grau de dureza da pedra e antecedentes do paciente.
Quando realizar a cirurgia de retirada das pedras nos rins?
A cirurgia para retirar pedras nos rins é indicada quando os pacientes apresentam dores muito intensas que não podem ser controladas por medicamentos, infecção urinária associada a presença de cálculo, dilatação da via urinária excretora e risco de obstrução da uretra ou ureter. Além disso, a indicação do procedimento cirúrgica é recomendada para pacientes que possuem pedras com diâmetro maior que 6 mm.
Atualmente, grande parte dos procedimentos cirúrgicos são realizados por meio da cirurgia endoscópica, também conhecida como cirurgia percutânea.
A cirurgia endoscópica consiste em um procedimento em que o urologista, utiliza uma fibra óptica para chegar até o local do cálculo através dos orifícios naturais da via urinária. A fibra conduz um tipo de laser, utilizado para pulverizar o cálculo e reduzi-lo a fragmentos muito pequenos, que serão eliminados de maneira natural e indolor pelo organismo do paciente.
A cirurgia endoscópica, por ser um procedimento considerado minimamente invasivo, apresenta riscos reduzidos e oferece uma recuperação muito mais rápida. Na grande maioria dos casos, o paciente necessita de internação hospitalar por apenas 24 horas e pode retornar às suas atividades rotineiras no dia seguinte.
Como prevenir o cálculo renal?
A cirurgia para retirar o cálculo renal é apenas uma parte do tratamento para quem sofre com o problema. Como as pedras nos rins podem voltar a acometer os pacientes, é importante que ele realize a prevenção e acompanhamento da condição de maneira adequada.
Para pacientes que já sofrem com pedras nos rins, é recomendada a realização de exames de urina e sangue para analisar seu perfil metabólico e realizar correções com o uso de medicamentos, caso seja necessário.
Para evitar o surgimento de problema ou um caso reincidente, é importante:
- Beber de 2 a 3 litros de água por dia;
- Controlar a ingestão de alimentos ricos em proteínas animal e sódio;
- Manter uma alimentação saudável e equilibrada.
Caso esteja sentindo dores intensas nas costas ou abdômen e sinais de sangue na urina, não se automedique, nem faça o próprio diagnóstico. Procure atendimento médico especializado, agende uma consulta com a Clínica Urodinâmica!
jul 12, 2021 | Artigos científicos
A pandemia do coronavírus desde o início chama a atenção dos especialistas uma vez que sua proliferação é rápida e ela pode causar graves complicações a saúde dos pacientes.
Os riscos do vírus para os pacientes com câncer, assim como para os demais do grupo de risco é ainda maior e exige cuidado redobrado. Por isso é comum que os pacientes oncológicos tenham uma preocupação maior em relação aos potenciais riscos para a saúde.
Todos os pacientes oncológicos estão no grupo de risco?
Nem todos. Na verdade, aqueles que estão com um câncer mais avançado ou fazendo tratamentos como: quimioterapia, imunoterapia e radioterapia, tem maiores chances de contrair algum tipo de infecção por vírus.
Além disso, pacientes de câncer hematológicos (aqueles por via sanguínea) tem risco de infecção 5x maior do que a população geral. Isso porque há um enfraquecimento em seus sistemas imunológicos provocados pelo câncer. Também vale lembrar que os medicamentos usados para combater o câncer podem causar fragilizar o sistema respiratório e enfraquecer a imunidade.
No caso de pacientes com câncer urológico o mesmo se aplica. Ele é um fator de risco para pacientes em estágio avançado ou se o paciente está em tratamento.
Recomendações para pacientes Oncológicos
As recomendações podem variar de acordo com o quadro do paciente. Para os casos de câncer em estágio inicial que aguardam cirurgia é recomendado esperar o fim da pandemia. Mas isso não é uma regra.
Os que fazem tratamento oncológico devem continuar com os cuidados redobrados. Ficar em quarentena se possível, aplicar o distanciamento social, evitar superfícies contaminadas e limitar acompanhantes nos tratamentos.
Previna-se!
A prevenção é o melhor cuidado, mesmo que as vacinas estejam avançando. Para isso é importante:
- Manter uma boa alimentação;
- Beba bastante água;
- Lave as mãos com frequência e use álcool em gel.
Além disso é bom sempre consultar seu urologista para saber qual o melhor tratamento para seu caso.
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